today CIOSP São Paulo Jan. 31, 2019

CIOSP se fortalece como espaço de valorização da Odontologia brasileira no mundo / Notícias / Empresas & produtos

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31 de janeiro 2019

CIOSP se fortalece como espaço de valorização
da Odontologia brasileira no mundo

© Márcia Costa

Evento deve atrair 25 mil pessoas por dia e investe na integração da Odontologia na América Latina
 A abertura do CIOSP 2019 reuniu ontem representantes de várias entidades, em um espaço que contribui cada
vez mais para a valorização da Odontologia brasileira no mundo. Pelo congresso deverão passar, diariamente,
cerca de 25 mil proﬁssionais da área,
entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro, no Expo Center. Reunindo grandes debates na grade cientíﬁca e equipamentos e materiais de ponta na
quarta maior feira de Odontologia do
mundo, o CIOSP mostra, a cada ano,
sua força e importância.

“Odontologia: Educação, Pesquisa e
Excelência Clínica” é o tema desta edição do CIOSP. São quatro dias para conhecer inovações cientíﬁcas em produtos e processos, ter contato com os maiores especialistas da área, uma oportunidade única para a atualização dos
proﬁssionais da classe odontológica.
“É um congresso com uma grade completa que abrange todas as especialidades, integra a Odontologia com outras
áreas da saúde e envolve setores públicos e privados do setor, daí a sua importância”, destaca o presidente da Asso-

ciação Paulista de Cirurgiões-Dentistas
(APCD), Wilson Chediek.
A valorização e o reconhecimento
da saúde bucal ocorrem por meio da
formação dos proﬁssionais. Capacitando-os, amplia-se o seu valor e valoriza-se
a Odontologia e principalmente, a
saúde da população, explica o CEO do
CIOSP, Claudio Miyake. Fornecer informação, educação e satisfação aos congressistas é a proposta do evento, reforça, destacando que o evento reúne
toda a classe de proﬁssionais da saúde.
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notícias

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Para Juliano do Vale, presidente do
Conselho Federal de Odontologia (CFO),
a importância do congresso é justamente valorizar a Odontologia, um dos
focos da entidade este ano. “É preciso
aproximar-se da classe odontológica
para saber quais são as demandas da
proﬁssão”.
Fortalecer o CIOSP é uma forma
de fortalecer a saúde bucal no Brasil,

últimos anos, para a melhoria da
saúde brasileira.
Este ano duas importantes atividades discutirão a saúde pública: o Encontro de Coordenadores de Saúde Bucal
dos Municípios do Estado de São Paulo,
com o tema “A integralidade na atenção
em saúde bucal: ponto de atenção, ﬂuxos e a rede de saúde bucal”, e o Projeto
Saúde Coletiva, que vai discutir “Democracia e saúde bucal”, espaços para a

© Márcia Costa

© Márcia Costa

© Márcia Costa

onde grandes debates ocorrem. Wilson Chediek destaca a importância da
discussão sobre a saúde pública no
Brasil, defendendo maiores investimentos e atenção à prevenção. “A
atenção básica é barata, o que falta é
a consciência dos governantes”, salienta, defendendo a existência e o
avanço de programas como o Brasil
Sorridente, que contribuiu, durante os

luta por uma saúde oral mais justa e indiscriminada para a população.
Buscando ampliar as fronteiras do
debate sobre a saúde bucal, o CIOSP
vem abrindo também frentes para a integração da Odontologia na América
Latina nos últimos anos. Além do
Encontro do Observatório Íbero Americano de Políticas e do Fórum Latinoamericano, que ocorre pela segunda

vez, este ano ocorrerão as atividades
hispano-hablantes, em uma proposta de
integração e troca de conhecimentos
dos proﬁssionais dos países da América
do Sul.

diagnóstico com a menor margem de
erro; planejar estratégias educativas,
preventivas e decisões de tratamento,
ampliﬁcar os horizontes de ação e atuação do Cirurgião-Dentista, por meio de
conhecimentos inter e transdisciplinares; transformar as inovações tecnológicas e conhecimentos cientíﬁcos em favor da qualidade de vida da população.
A troca de conhecimentos entre várias disciplinas é visível no evento por
conta da presença de proﬁssionais de
outras áreas da saúde e principalmente
na ﬁgura do presidente da Associação
Paulista de Medicina (APM), José
Gomes de Amaral. “O congresso é mais
que a reunião de proﬁssionais, busca de
informações, é uma reunião de proﬁssionais em busca de um compartilhamento de experiências, sonhos e perspectivas. E aqui, como médico, me uno
a vocês”, declarou, durante sua fala
para o público do auditório, durante a
abertura oﬁcial do CIOSP.
Em meio à ampla troca de experiências, durante a semana o público que
frequenta o CIOSP desfrutará ainda de
outros espaço de informação e formação, como as Hands-On (atividades prá-

A grade cientíﬁca divide espaço no
evento com a FIOSP, que se posiciona
entre as quatro maiores feiras comerciais do mundo em volume de negócios,
além de estimular a troca de experiências, traz esse ano cerca de 250 expositores – são mais de 200 expositores nacionais e 44 internacionais de 12 países
(Alemanha, China, Coreia, EUA, Finlândia, Israel, Itália, Malásia, Paquistão,
Polônia, Portugal e Suíça), divulgando
os lançamentos em produtos, equipamentos, técnicas inovadoras e apresentar as revoluções tecnológicas da indústria odontológica em mais de 50.000 m².
A expectativa é gerar, em volume de negócios, quase US$ 6 milhões em vendas.
Durante o congresso ocorre também o tradicional lançamento do Livro
do CIOSP, dividido em quatro coletâneas das especialidades de Odontopediatria, Dentística/Estética, Ortodontia
e Harmonização Orofacial, pautados na
efervescência dos temais atuais. O lançamento será no dia 31 de janeiro, às
17h30, no Estande da Editora Napoleão.
O CIOSP ainda abriga ainda espaço
para a prevenção da saúde, oferecendo
vacinas recomendadas aos proﬁssio-

ticas e demonstrativas em diversas especialidades), que diariamente possibilitam a aplicação de conceitos na prática odontológica, e da Arena, que
aborda assuntos do cotidiano do Cirurgião-Dentista, oferecendo orientações
éticas e jurídicas sobre a atuação odontológica para nortear um exercício proﬁssional mais seguro e preventivo.

nais de saúde, além de realizar gratuitamente o teste rápido para HIV, Hepatite
B e C.
E todos os dias, ao ﬁnal do congresso, a programação social reúne o
público na Praça de Alimentação, um
espaço para confraternização e troca de
experiências entre proﬁssionais da
Odontologia do mundo. 

© Márcia Costa

Sobre o Editor
Sede/Escritório Internacional
Dental Tribune International GmbH
Holbeinstraße 29, 04229 Leipzig, Germany
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Produção
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Diretor Financeiro
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Paulo. O jornal e todos os artigos e ilustrações nele contidos
estão protegidos por direitos autorais. Qualquer utilização sem
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Opiniões de autores são próprias dos
mesmos e não reﬂetem as opiniões
da Dental Tribune International.

37º CIOSP · 31 de janeiro 2019

A rica programação integra uma
grade cientíﬁca completa, que contará
com mais de 300 horas/aula. O coordenador cientíﬁco, Danilo Duarte, destaca
a preocupação do evento em buscar
uma interação do clínico com a educação continuada, conferindo visibilidade
às inovações tecnológicas para que o
Cirurgião-Dentista possa deﬁnir um

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notícias

Projeto Saúde Coletiva
“Democracia e Saúde Bucal” é o tema do debate deste ano
 Há duas décadas o CIOSP promove o
Encontro de Coordenadores de Saúde
Bucal do Estado de São Paulo e o Projeto Saúde Coletiva, que leva para o
CIOSP um importante debate sobre as
políticas públicas que impactam a
saúde bucal da população. Nesta edição de 2019 o tema de debate é Democracia e Saúde Bucal.
“Todos sabem que a saúde bucal
está intrinsecamente relacionada com a
saúde geral da população. Nossas ações
visam demonstrar e enfatizar a relevância de nossa Odontologia, proﬁssão que
tem trazido resultados favoráveis e visíveis em prol da melhoria das condições
de vida do cidadão, surgindo como alternativa para a melhoria da atenção à
saúde de todos. Esse processo envolve a
conquista por maiores e melhores espaços da Odontologia no sistema público
de saúde, nas diversas áreas de atuação
e, por isso, temos como importante objetivo a aproximação com os representantes dos poderes públicos: executivo, legislativo e judiciário, nas três esferas de
governo. A principal meta é, sem dúvida, fortalecer a união da categoria e

nossa valorização perante a sociedade”,
destaca Wilson Chediek, coordenador
do CIOSP.
O Projeto Saúde Coletiva (PSC) é coordenado por Paulo Capel Narvai (FSP/
USP), juntamente com Paulo Frazão
(FSP/USP), Marco Manfredini (CROSP),
Celso Zilbovícius (USP) e Helenice Biancalana (APCD). Segundo Capel, trata-se
de um grande debate sobre as políticas
públicas que impactam a saúde bucal
da população, problematizando as
ações e programas especíﬁcos de saúde
bucal, abordando outras políticas, buscando sua compreensão para melhorar
a atuação dos proﬁssionais de Odontologia e do público que se vale da saúde
pública.
A marca principal do PSC é interação e diálogo, salienta Paulo Capel, que
é professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
(FSP/USP). Ele destaca a importância do
Projeto Saúde Coletiva e sua atuação na
defesa da saúde pública, a exemplo da
luta pela aprovação no congresso nacional da “Lei da Saúde Bucal”, que pretende ﬁxar em lei a obrigatoriedade de



Projeto Saúde Coletiva proporciona debates entre agentes de saúde

o Estado Brasileiro assegurar o direito
de todos à saúde bucal. Ao longo desses
anos as reﬂexões produzidas no PSC repercutiram nos rumos das políticas de
saúde em São Paulo e no Brasil, junto às
secretarias de saúde, de estados e municípios, ao Ministério da Saúde, mas,
sobretudo, junto aos proﬁssionais do setor púbico da Odontologia.
Nos últimos anos as mudanças em
curso na Política Nacional de Atenção
Básica, a PNAB, ocuparam grande parte
dos debates do grupo, que vem defendendo o fortalecimento da Odontologia
pública a partir de uma atuação estratégica junto aos conselhos de saúde, nos

municípios, estados e no âmbito nacional. Por isso, entre os principais convidados do debate estão representantes
do Conselho Nacional de Saúde, do CONASEMS, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde e também
do CONASS, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde, além de
dirigentes de entidades de Odontologia
e de saúde coletiva, como o CEBES e a
ABRASCO. Nesse diálogo busca-se caminhos para fortalecer e fazer avançar
o direito à saúde, um direito de todos,
explica Capel.
Na entrevista abaixo Capel aponta
a importância do Projeto de Saúde Cole-

tiva e a relevância de se discutir democracia e saúde bucal hoje.
O que é o Projeto Saúde Coletiva?
É uma iniciativa que surgiu no âmbito do CIOSP, o Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo, em
2002, na 20ª edição do evento. A Comissão Organizadora e a APCD sentiam a
necessidade de que o CIOSP pudesse
contar com um espaço para análises e
debates das políticas públicas que afetam a saúde bucal da população e a atividade proﬁssional odontológica, sobretudo no setor público. Não que o CIOSP
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37º CIOSP · 31 de janeiro 2019

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não contemplasse tais assuntos, mas
não havia um espaço especíﬁco para
isto. Por isso, já na primeira edição do
Projeto Saúde Coletiva, que passamos a
denominar pela sigla PSC, foram apresentados trabalhos cientíﬁcos selecionados na 18ª Reunião Anual da SBPqO, a
Sociedade Brasileira de Pesquisas Odontológicas e programadas duas mesas de
debates, uma intitulada “O desenvolvimento do país nos próximos anos e as
perspectivas do Sistema Único de
Saúde” e outra sobre a “A Odontologia
no programa Saúde da Família”. A partir
daí o PSC se consolidou e, em todas as
edições que se seguiram do CIOSP, sempre colocou em debate os assuntos de
maior interesse em cada contexto.
Fale sobre a escolha do tema “Democracia e Saúde Bucal” do PSC em 2019.
Nesta 37ª edição do congresso da
APCD mantivemos a tradição que vem
norteando o PSC no CIOSP e elaboramos um programa que busca contemplar as principais questões que nos dizem respeito, como País e como
proﬁssionais. O tema é “Democracia e
Saúde Bucal”, pois pesquisas têm indicado que embora a população preﬁra a
democracia a qualquer outro regime
autoritário, há decepções com a democracia tal como a estamos conseguindo
construir no Brasil.
Boa parte dessa frustração decorre,
segundo essas pesquisas, da persistência de desigualdades socioeconômicas e
da nossa incapacidade para fazer funcionar as instituições que podem e devem agir para melhorar as condições de
vida e assegurar o exercício de direitos
sociais corriqueiros em países ocidentais, mas que não estão ainda consolidados no Brasil. A aparente impotência da
democracia para resolver problemas e
garantir direitos colocou em questão, no
recente processo eleitoral brasileiro, a
própria ideia de democracia, com muitos vendo-a como um entrave.
Sabe-se, porém, que a saúde é uma
dimensão da vida dos indivíduos em sociedade que se ressente muito da falta
de democracia. Ela é indispensável para
pensar com liberdade e de modo crítico
os problemas sociais que afetam a
saúde e, sobretudo, para a busca de soluções adequadas para resolvê-los. Mas
no caso brasileiro persistem problemas
de toda ordem, em vários setores, e o setor saúde é um deles.
Apesar de todos os avanços e conquistas do Sistema Único de Saúde
(SUS), é inegável que o SUS não vem
sendo bem avaliado pela população.
Uma das áreas em que o SUS registrou
avanços notáveis nos últimos anos é justamente a Saúde Bucal. Mas mesmo
nessa área vêm surgindo problemas que
levam a uma avaliação negativa do desempenho. Por isso a democracia está
no centro dos debates do PSC em 2019.
Poderia dar um exemplo desses problemas?
Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), por exemplo, foram uma
enorme conquista no âmbito do SUS.
Antes da instalação dos CEO a Odontolo-

gia Pública estava reduzida praticamente à atenção básica, em programas
escolares e de gestantes, e às atividades
de pronto-socorro. Eram muito importantes, sem dúvida, mas estavam restritas em termos de cobertura populacional e de abrangência, considerando-se o
princípio constitucional da universalidade do acesso. A chamada média e alta
complexidade praticamente não existia.
Houve uma gigantesca mudança
nesse panorama, após a realização da 3ª
Conferência Nacional de Saúde Bucal,
que aprovou a iniciativa do Ministério
da Saúde de instalar essas unidades em
todo o País. Foram instalados mais de
mil CEO em todas as regiões brasileiras.
Mas, atualmente, há diﬁculdades com o
ﬁnanciamento dessas unidades especializadas, que vêm contando apenas com
recursos federais e municipais. Em consequência, há vários CEO com atividades paralisadas em vários Estados.
Quais são os principais desaﬁos que o
novo governo brasileiro enfrentará na
área de saúde?
Não é possível, ainda, identiﬁcar as
prioridades em saúde que o novo governo ﬁxará, pois o programa da campanha do Presidente Bolsonaro para a
saúde não é suﬁcientemente claro a
esse respeito. Há importantes ambiguidades e lacunas relevantes. Nada há,
por exemplo, sobre a Política Nacional
de Saúde Bucal. Porém, é bem claro
para os especialistas em Saúde Pública
que o SUS padece de subﬁnanciamento
crônico desde sua criação, que se expressa, por exemplo, no baixo investimento diário per capita.
Segundo economistas que se ocu-

“A democracia é indispensável para pensar com liberdade e de modo crítico
os problemas sociais que afetam a saúde e, sobretudo, para a busca de
soluções adequadas para resolvê-los”
O que esperar do novo governo para a
área de Saúde Bucal?
Os primeiros anúncios das iniciativas federais na área não mencionaram
a saúde bucal. Foi uma grande decepção para os proﬁssionais de Odontologia, mas a expectativa é que o ministro
Luiz Henrique Mandetta sinalize positivamente para a área em breve, pois a
Política Nacional de Saúde Bucal é uma
das frentes de atuação mais importantes da pasta sob seu comando e há problemas relevantes que requerem sua
atenção. Na cerimônia de transmissão
do cargo ele prometeu “a maior revolução na história da Atenção Básica no
Brasil”, ao anunciar que o Departamento de Atenção Básica será elevado
ao patamar de Secretaria Nacional, assegurou que a Constituição de 1988
será cumprida e que “isto não tem
volta” e prometeu “uma carreira” de Estado para os proﬁssionais do SUS. Mas
não disse nada sobre o subﬁnanciamento do sistema. Mandetta leva no
currículo um ponto negativo sobre isto,
pois quando deputado federal votou a
favor da chamada “PEC da Morte”, a
Emenda Constitucional 95, de 2016, que
congela por 20 anos os investimentos
públicos e cuja revogação vem sendo
pedida pelos movimentos sociais e entidades de saúde.

de média e alta complexidade odontológica é enorme e o País não pode se dar
ao luxo de, dispondo de condições para
enfrentar esses problemas, não o fazer.
Aqui no Estado de SP as entidades
odontológicas precisam expor uma
pauta de reivindicações ao governador
Dória que inclua a criação, na Secretaria de Estado da Saúde, de um programa de apoio técnico e ﬁnanceiro aos
municípios para que estes possam atenuar os pesados encargos que assumiram tanto na atenção básica odontológica, quanto com a manutenção dos
CEO e dos Laboratórios Regionais de
Prótese Dentária (LRPD). Isso é considerado indispensável por especialistas em
Saúde Bucal Coletiva para que seja possível aprofundar o grau de atenção da
Odontologia pública, pois também em
SP essas ações têm sido ﬁnanciadas
quase que exclusivamente pelos governos federal e municipais. Preocupa,
também, a indeﬁnição quanto à exigência de os municípios desenvolverem
programas de saúde bucal, ainda que
restritos à atenção básica. Essa indeﬁnição não foi resolvida com a aprovação
da Política de Atenção Básica vigente e
há receios de que a saúde bucal seja
considerada supérﬂua por prefeitos e
secretários de saúde sem preparo para
o exercício de suas funções.

“Os municípios vêm participando cada vez mais no conjunto do financiamento,
mas os Estados estão diminuindo a alocação de recursos aos programas de
saúde. Isto afeta, por exemplo, os programas de saúde bucal”
pam da saúde o investimento público federal não chega a R$ 4,00. É muito
pouco, levando-se em conta que o governo federal é o principal arrecadador
de impostos e, portanto, o principal ente
federativo no investimento público em
saúde. Os municípios vêm participando
cada vez mais no conjunto do ﬁnanciamento, mas os Estados estão diminuindo
a alocação de recursos aos programas
de saúde. Isto afeta, por exemplo, os programas de saúde bucal. Sempre é possível melhorar o desempenho e a gestão,
mas no caso do SUS as críticas a uma
suposta ineﬁciência são impertinentes,
pois é quase um milagre que o SUS tenha o desempenho que ostenta, contando com tão poucos recursos.
Ainda que padeça de crônica insuwﬁciência de recursos, o SUS realiza,
todos os anos, algo em torno de 2,1 bilhões de ações e operações de média e
alta complexidade, dentre as quais
mais de 2,5 milhões de partos, cerca de
260 milhões de procedimentos odontológicos e aproximadamente 25 mil
transplantes de órgãos.

37º CIOSP · 31 de janeiro 2019

Mas o ministro registra dois pontos importantes sobre saúde bucal: 1)
quando secretário da Saúde de Campo
Grande, o município ganhou o Prêmio
Brasil Sorridente, do CFO, em três
oportunidades; e, 2) foi o relator, na Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei 6359/2013,
tendo apresentado uma Emenda ao PL
original, relativa à vigilância da ﬂuoretação, cujo teor revela uma visão responsável e cientiﬁcamente fundamentada sobre essa importante medida
preventiva.
Quais são os desaﬁos atuais mais importantes em Saúde Bucal, nos planos
federal e estadual paulista?
O que precisa ser enfrentado imediatamente é, a meu ver, a existência de
CEO com atividades paralisadas. O governo federal precisa repactuar com os
governos estaduais o apoio aos municípios para que unidades desse tipo operem com 100% da sua capacidade instalada. A demanda reprimida por serviços

É preciso registrar que o Brasil
conta atualmente com cerca de 27 mil
equipes de Saúde Bucal e a gestão da
política de saúde bucal em nível municipal não deve abrir espaços ao improviso e ao amadorismo. Cabe às comissões intergestores e aos conselhos de
saúde monitorar a situação em cada
município e ao Ministério da Saúde e
Secretarias Estaduais agirem tempestivamente, para proteção da saúde bucal
da população. Além disso, há projetos
que vêm sendo elaborados no governo
federal e que não podem ser descontinuados. É o caso do “Projeto SB Brasil
2020”, a pesquisa sobre condições de
saúde bucal que o Brasil vem realizando a cada dez anos desde 1986, e
cuja edição mais recente foi concluída
em 2010. O “SB Brasil 2020” merece receber tratamento prioritário do ministro Mandetta, pois sua realização implicará mobilizar, articular e organizar, em
todo o País, cerca de 3 mil proﬁssionais
de saúde bucal, em investigação cientíﬁca multicêntrica que precisa ser planejada em tempo hábil, sob coordena-

ção da área de saúde bucal do Ministério
da Saúde.
Felizmente a Pasta conta, pelo menos até o momento, com proﬁssionais
competentes e de alta qualiﬁcação técnico-cientíﬁca e, se o governo não cometer erros importantes, esse desaﬁo
poderá ser vencido. Nessa mesma linha
de pesquisas epidemiológicas de base
populacional encontra-se o “Inquérito
Epidemiológico Nacional sobre Saúde
Bucal dos Povos Indígenas no Brasil”,
em fase bem adiantada de planejamento no âmbito da SESAI, a Secretaria
de Saúde Indígena. A expectativa é que
o Ministério da Saúde assegure a continuidade e providencie os recursos necessários à execução do que está planejado.
Tramita atualmente no Congresso
Nacional um projeto de lei para inserir
a Saúde Bucal no SUS, mas atualmente
o SUS não contempla essas ações?
Trata-se do Projeto de Lei (PL) nº
8.131, proposto em 2017 no Senado Federal, pelo senador e ex-ministro da
Saúde Humberto Costa. Embora aprovado no Senado e logo encaminhado à
Câmara dos Deputados, infelizmente o
PL tramitou muito lentamente naquela
casa. Apenas em dezembro passado
chegou à Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania (CCJC), após ser
aprovado por unanimidade e sem
emendas nas comissões de Seguridade
Social e Família (CSSF), em 8/11/2017, e
mais de um ano depois, em 12/12/2018,
na de Finanças e Tributação (CFT).
A expectativa é que após o recesso
parlamentar a CCJC retome sua análise
e aprove a Lei da Saúde Bucal no SUS,
pois não há motivos para postergar essa
decisão. É prudente, porém, não desviar
a atenção, pois outras urgências ou crises políticas podem levar à postergação,
por mais tempo ainda, da aprovação
dessa lei que é muito importante para
que, efetivamente, a política de saúde
bucal tenha abrangência nacional, contribuindo para inibir prefeitos e secretários de saúde de excluir essas ações do
SUS nos municípios em que governam.
Em princípio, a saúde bucal está contemplada na legislação que rege o SUS,
mas como isso está implícito e não explícito, muitos alegam que não estão
obrigados a desenvolver a Odontologia
Pública em seus governos. Sabem que,
agindo assim, prejudicam a população.
Mas, pressionados pela escassez de recursos, optam por fazer cortes justamente na saúde bucal. A lei os impedirá. Mas para aprovar o projeto de lei
é muito importante que entidades e proﬁssionais de Odontologia estejam atentos ao que vai acontecer na CCJC nos
próximos meses. Portanto, em 2019,
olho na Câmara e nada de braços cruzados e boca fechada.

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notícias

Atividades hispanohablantes reúnem conhecimentos sobre Periodontologia,
Endodontia e Ancoragem Esquelética na Ortodontia
Um panorama atual da Periodontologia: Eduardo Saba-Chujﬁ ministrará curso sobre sua principal especialidade
 Com o tema “Periodoncia en un concepto médico de integración con la imagen estético-plástica: Un marco que se
hace presente en la odontología de
“ﬁna estampa” en este tercer milenio”,
o periodontista e professor Eduardo Saba-Chujﬁ apresentará ao público de diversos países as atualidades da Periodontologia.
“Buscaremos apresentar o paradigma de um conceito onde a beleza é
fundamental em Periodontia e Peri-implantodontia, porém sempre atentos à
medicina periodontal. Em Periodontologia, assim como na Odontologia em geral, a saúde e a função devem sempre
caminhar juntas com a estética. Mostraremos algumas soluções cirúrgicas estéticas plásticas para o tratamento das retrações ou recessões gengivais e
condições inﬂamatórias periodontais e
peri-implantares”.
O curso apresentará ainda soluções
estéticas. “São formas de melhorar a estética do sorriso e facial, tais como a correção e a redução cirúrgica do sorriso
gengival exagerado ou alterado, além
de tecer considerações das vantagens
estéticas em se fazer a cirurgia de bichectomia, mas desde que bem indicada. Os nossos tratamentos plurais e
não são estandardizados, portanto também vamos apresentar associações de
técnicas cirúrgicas para melhorar a simetria facial. Nosso curso também se
preocupará em enfatizar a importância
da prevenção e promoção da saúde oral
e, portanto da saúde geral”.
A proposta do curso em idioma espanhol para os “hispanohablantes” é
enfocar um panorama da Periodontologia e seu atual paradigma. Os cursos
para hispanohablantes (em espanhol)
na grade cientíﬁca do CIOSP são fundamentais e extremamente necessários,
haja vista a quantidade de odontólogos
latinos que exercem sua atividade proﬁssional aqui no Brasil, além do grande
número de proﬁssionais da América Latina e demais países de outros continentes que falam espanhol e que frequentam o congresso, ressalta.
Eduardo Saba-Chujﬁ destaca o papel do CIOSP na formação dos Cirurgiões-Dentistas de vários países. “O
CIOSP é um marco da Odontologia brasileira que se irradia pelo mundo
afora. É no CIOSP que encontramos o
“up to date” da ciência e pesquisa
odontológica, além de termos contato
com os principais lançamentos das indústrias e das últimas novidades e é
onde revemos amigos e trocamos experiências. O CIOSP tem uma atmosfera
muito acolhedora e agradável a todos
os participantes. A nossa participação
no CIOSP sempre foi e é muito importante na vida proﬁssional, pois conhecemos inúmeros proﬁssionais interessados e podemos trocar ideias e fazer
novos contatos e novos amigos do
mundo todo”.

© Márcia Costa

Atividades do CIOSP integram proﬁssionais da Odontologia que falam a língua espanhola.

“O CIOSP é considerado um dos
maiores e melhores congressos do
mundo e não pode se privar de ter uma
grade especíﬁca para que os latinos sintam-se confortáveis e em sua casa”. O
idioma espanhol é o terceiro idioma
mais falado no mundo, sendo superado
apenas pelos idiomas mandarim e inglês. Todos os dias nos deparamos com
mais e mais pessoas que falam a língua
espanhola, por isso é necessário difundir as informações cientíﬁcas também
em idioma espanhol, alcançando todas
as pessoas interessadas em conhecer as
nuances da ciência odontológica mais
atual.
Eduardo Saba-Chujﬁ orgulha-se de
participar do CIOSP desde a década de
80. “O CIOSP é indubitavelmente um
compresso ímpar, pois sua repercussão
é internacional e atinge a todas as áreas
de excelência em Odontologia”. Aos
companheiros de congresso, o especialista deixa uma mensagem de boas-vindas: “Bienvenidos Hermanos Latinos!
Bienvenidos Hispanohablantes! Bem
vindos também brasileiros e todos os interessados que compreendem a língua
espanhola!”

tivesse um maior e melhor contato com
colegas hispanohablantes, levando-o a
ministrar diversas conferências e cursos em países da América Latina e Central nos últimos anos.
Graduado em Odontologia, mestre
em Ortodontia e Odontologia em Saúde
Coletiva e doutor em Ortodontia e Odontologia em Saúde Coletiva, Julio Gurgel

é também pós-doutor pela Universidade
de Texas Health School of Dentristry at
Houston, professor titular da Universidade UNICEUMA e professor assistente
da Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho, Campus de Marília,
no Departamento de Fonoaudiologia.
Coordenador internacional do curso de
Especialização em Ortodontia da Pontiﬁcia Universidad Católica Madre y Maestra em Santiago de los Caballeros na
Republica Dominicana, membro da Associação Americana de Ortodontia, Federação Mundial de Ortodontia, Associação Brasileira de Ortodontia e da
Sociedade Paulista de Ortodontia, e tem
experiência na área de Odontologia,
com ênfase em Ortodontia.
“Para o CIOSP 2019 selecionei um
tema atual e abrangente da Ortodontia
mundial. A ancoragem esquelética possibilita a correção compensatória das
discrepâncias esqueléticas sem contar
com a colaboração do paciente no uso
de aparelhos de ancoragem e cirurgias.
Denominados de Dispositivos transitórios de ancoragem (DTA), os mini implantes e mini placas têm aumentados
as alternativas a amplitude de correção

das más-oclusões que apresentam componentes esqueléticos. Por tratar-se de
um tema amplo, vou me restringir a descrever o uso dos mini implantes ortodônticos (MIO), desde sua mais simples e
comum modalidade de inserção inter-radicular até a atual forma de inserção
na crista infra zigomática e buccal
shelf. Por meio de conceitos de diagnóstico e apresentação de casos clínicos, serão apresentadas de forma simples e objetiva as diferentes aplicações clínicas
dos MIO. Dentre elas, destacam-se o intrusão de molares superiores, distalização e mezialização de molares e em especial a expansão maxilar ancorada em
mini implante (MARPE)”.
O especialista considera a temática
dos MIO de importância para o clínico
no atual estágio da Odontologia mundial. “As diferentes aplicações clínicas
destes tipos de DTA proporcionam a implementação de uma biomecânica sem
a necessidade da colaboração do paciente com o uso de aparelhos de ancoragem. Desta forma observamos um
menor efeito colateral da biomecânica
aplicada e um discreto, mas importante
8
AD

Ancoragem esquelética: tema
atual da Ortodontia mundial é o
mote do curso de Julio Gurgel
Para a grade de hispanohablantes,
o Cirurgião-Dentista e professor da
Unesp selecionou um tema atual e
abrangente da Ortodontia mundial: a
ancoragem esquelética, que possibilita
a correção compensatória das discrepâncias esqueléticas sem contar com a
colaboração do paciente no uso de aparelhos de ancoragem e cirurgias. Saiba
mais sobre a participação deste especialista.
Desde 2009 Julio Gurgel atua como
um dos coordenadores internacionais
do curso de especialização em Ortodontia da Pontifícia Universidade Católica
Madre y Maestra em Santiago de los Caballeros na Republica Dominicana. A
possibilidade de ministrar aulas em espanhol durante anos permitiu que ele

37º CIOSP · 31 de janeiro 2019

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notícias

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aumento nos resultados esqueléticos do
tratamento ortodôntico. O proﬁssional
consciente destas vantagens clínicas
pode utiliza-las para realizar a correção
das más-oclusões de maneira mais eﬁciente e em menor período de tempo”.
A introdução das atividades hispanohablantes CIOSP é uma oportunidade de integrar a experiência proﬁssional na América Latina, ressalta.
“Nós, professores da grade de hispanohablantes, teremos a oportunidade
de compartilhar nossas experiências
clínicas e cientíﬁcas com esta especial
categoria de congressistas. Como muita
honra fui convidado para ministrar o
Curso de Ortodontia, no qual vou compartilhando meus 12 anos de experiência utilizando os MIO”.

Manoel Machado ministra
curso sobre Endontontia
“A minha participação na atividade
, no dia 31, tem como proposta mostrar
o que é importante na Endontontia.
Hoje sabemos que podemos ter manifestações sistêmicas à distância advindas de infecções endodônticas. São casos raros, mas já constatados
cientiﬁcamente. A palestra vai motivar
o aluno a desenvolver um procedimento extremamente eﬁciente sob o
ponto de vista técnico e cientíﬁco para

que nós combatamos a infeção. Vamos
mostrar pra ele o grau de importância e
as consequências deletérias no organismo que uma infecção pode realizar.
Dessa maneira nós temos que deixar
muito claro para o paciente como cada
tipo de ação médica e odontológica não
alcança 100% de sucesso. Em lesões
aplicais é fundamental que haja observação do paciente, que ela vá ao dentista, que faça prevenção para evitar
problemas no futuro. O aumento do conhecimento em Microbiologia e na área
de investigação demonstra essas questões, o que, acreditamos, vai melhorar o

índice de saúde geral do paciente, e o
dentista precisa estar ciente destas interligações”. A atividade envolverá conhecimentos sobre Microbiologia, infecções a distancias, ações sistêmicas, e
alguns protocolos para permitir que a
ação do dentista seja mais eﬁciente.
A inserção dessa atividade é importante porque o CIOSP, o maior congresso
cientiﬁco de Odontologia do mundo, é
um espaço de grande potencial tecnológico e cientíﬁco, promovido por uma instituição extremamente conceituada em
todo o mundo, a APCD. “A atividade promove uma conscientização dos proﬁssio-

nais sobre a suas práticas e promove um
encontro onde se partilha amizade, companheirismo, conhecimento cientiﬁco e
tecnológico em um determinado momento na América Latina. É fundamental essa iniciativa e esse tipo de comportamento de uma entidade e grupo de
pessoas que trabalham com esse alto nível de Odontologia”.
Manoel Machado acredita que a
criação da atividade hispanohablante
pelo CIOSP será fundamental para ampliar as conexões entre proﬁssionais de
diversos países que falam a língua espanhola. A iniciativa é uma oportunidade de trocar experiências e difundir
a excelência da odontologia brasileira.
Segundo o professor, a Endodontia brasileira ocupa o segundo lugar no mundo
em número de publicações cientíﬁcas.
Além disso, a Faculdade de Odontologia
da Universidade de São Paulo, que ele
integra como corpo docente, foi considerada uma das melhores do mundo, o
que demonstra o alto grau de qualiﬁcação do ensino na área.
“Este conjunto de qualidade e de
excelência faz da Odontologia brasileira
um novo e promissor polo de estudo e
de migração para o desenvolvimento da
atividade cientíﬁca e para a qualiﬁcação proﬁssional”. O país também tem
um custo mais competitivo para a realização de tratamentos na área em rela-

ção a outros países mais desenvolvidos,
explica. “A vantagem que o Brasil tem
em relação aos EUA e a Europa é o
custo, a distância, mas principalmente
é o entendimento, a compreensão social
que os brasileiros têm, muito semelhante aos povos hispânicos. Ou seja,
muitas atividades do cotidiano que podem ser desenvolvidas na América do
Norte ou na Europa são proibitivas aqui
pelo custo benefício, e mesmo assim obtemos estes altos índices de sucesso. Então acredito que a condição social, além
da língua, que permite entendimento
melhor, faz com que estejamos mais
preparados no convívio e na transmissão cientiﬁca e técnica entre os nossos
irmãos latinos”, explica.
Professor de Endodontia da Faculdade de Odontologia da USP e pela liga
de Odontologia, Manoel Machado é doutor na área, autor de cinco livros publicados e de 100 trabalhos cientíﬁcos.
“Comecei na Endodontia como clínico,
dei aulas em faculdades, e agora na
USP atuo com ensino e pesquisa, além
de manter a clínica. Criamos o Projeto
32, uma ação social realizada na Amazônia e no interior do RJ, que levamos
agora para a APCD recentemente com o
título de Natal sem Dor, onde desenvolvemos protocolo de Endodontia com
procedimentos rápidos e de qualidade”.

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rio ou laboratório. Atributo que propõe novas alternativas de planejamento para o implantodontista e que simpliﬁca
a resolução pelo TPD, reduzindo o retrabalho e otimizando a qualidade ﬁnal
das próteses.

O SISTEMA DE APENAS 70 COMPONENTES!
Enxuto e intuitivo. Criado para simpliﬁcar a prática clínica do cirurgião
dentista reabilitador, o sistema Arcsys
continua surpreendendo pelos benefícios e resultados que superam as expectativas. São mais de 300 mil casos
reabilitados com simplicidade e eﬁcácia, sem a necessidade de centenas de
opções, tal como em outros sistema.
Aliás, uma das maiores vantagens que
ele apresenta é a redução expressiva
do número de componentes e dispositivos acessórios (cicatrizadores e
transferentes). Fique por dentro dos
benefícios que você pode obter com o
sistema mais revolucionário do mercado.

Kit Completo e Compacto
O estojo Arcsys, acomoda, protege
e organiza os instrumentais cirúrgico-protéticos. Além de apresentar um design diferenciado, é compacto e completo. A otimização se estende também
para os implantes, desenvolvidos para
atender todos os tipos ósseos, e para os
componentes, que possuem plataforma
única (intercambiáveis entre si). Um
kit pensado e planejado para todas as
situações, dos casos simples aos complexos.

Angulador Arcsys Slim

Redução de estoque
Anteriormente ao Arcsys, o implantodontista precisava dispor de um
número muito alto de peças em seu estoque, tanto de implantes quanto de
componentes. Cada etapa exigia um arsenal de peças, que reﬂetia no comprometimento do capital de giro do consultório e que levava o cirurgião a um estoque difícil de ser controlado. Por
exemplo: era preciso procurar entre dezenas de opções de cicatrizadores e
transferentes para veriﬁcar qual se
adaptaria melhor ao caso. Com o
Arcsys, é possível personalizar seus
dispositivos em PEEK no consultório
com meia dúzia deles, sem abrir
mão da qualidade estética e da saúde
peri-implantar.

Economia de tempo
na perfuração
O cirurgião-dentista está acostumado a utilizar o escalonamento para a
instalação de implantes. Estamos falando de no mínimo 5 brocas e, quando
trazemos isso para um protocolo, isso
signiﬁca muito tempo de cadeira.
Com Arcsys, além de poder utilizar
o tradicional escalonamento, o proﬁssional pode realizar a perfuração em

Brocas Arcsys

Resultados
Surpreendentes
Em estudo realizado
recentemente pelo CEPID
– UFSC, os Implantes
Arcsys
apresentaram
excelentes
resultados:

Comparativo da média da força máxima obtida nos ensaios mecâ98,2 % de taxa de sucesso
nicos, realizados conforme conﬁgurações ilustrada no gráﬁco.
dos implantes e 0 % de
uma única etapa, sem aquecimento óstaxa de soltura e fratura¹.
seo, com a segurança dos limitadores
Ainda, a mesma pesquisa revelou
de profundidade e ainda com a possibiuma taxa de sucesso dos implantes de
lidade de coleta óssea.
97,3 % entre dentistas com menos de
Com a economia de tempo na per2 anos de experiência¹ (estudantes de
furação, é possível proporcionar mais
graduação ou de especialização), consconforto ao paciente e mais rentabilitatada em 111 implantes instalados e
dade para o proﬁssional.
reabilitados. Esse resultado mostra
que o Sistema Arcsys é seguro não apenas nas mãos de cirurgiões experienTecnologia pioneira de
tes, mas também quando utilizado por
angulação dos componentes
recém-iniciados na implantodontia,
Arcsys ainda oferece a exclusiva
como estudantes de graduação e
possibilidade de angulação, de 0° a 20°,
pós-graduação.
dos componentes protéticos no consultó-

Angulador Arcsys, tecnologia única no mercado da implantodontia que permite a angulação dos componentes protéticos de 0 a 20.

Em outra pesquisa, os resultados
apontaram que os Componentes Anguláveis Arcsys apresentam resistência
até três vezes superior a componentes
usinados pré-angulados, considerando
uma mesma condição dimensional protética e de altura de transmucoso. Os
resultados obtidos são consequência
de três principais fatores: o encruamento do pescoço do componente angulável, o projeto mecânico do abutment e a liga dos materiais utilizados
na fabricação do componente e do implante.
Arcsys é o futuro, mesmo com menos peças e menos processos que os
demais sistemas disponíveis no mercado, é capaz de entregar resultados
superiores, proporcionando mais
saúde, estética e funcionalidade para
os pacientes.

Componente Angulavel – Conjunto Componentes multifuncionais em PEEK

Fonte:
¹ CEPID - Centro de Ensino e Pesquisa em Implantes Dentários. Universidade Federal de Santa Catarina. Prof. Dr. Ricardo Magini e equipe. 2018.
² WIGGERS, William de Souza. Desmistiﬁcando a
resistência mecânica de componentes protéticos
anguláveis. FGM News Implantes, Joinville, v. 1,
n. 1, p.46-49, jan.

sui fresas curtas e longas, guias de fresas com STOP DRILL e dispensa o uso
de anilhas removíveis durante o procedimento cirúrgico. O sistema GUIDEFIX chega com o excelente custo-bene-

fício para tornar a cirurgia guiada a realizada dos cirurgiões-dentistas que
buscam o melhor para seus pacientes!
Venha conhecer de perto o GUIDEFIX
em nosso estande! Esperamos você!

SISTEMA DE CIRURGIA GUIADA: GUIDEFIX
A TITANIUMFIX realiza no
37º CIOSP o pré-lançamento do seu sistema de cirurgia guiada: GUIDEFIX.
A partir do ﬂuxo digital, o sistema

e mais confortável para o paciente.
Porém, pode ser utilizado em casos em
que há necessidade de regeneração óssea guiada ou manipulação tecidual.
O sistema GUIDEFIX
baseia-se em um sistema aberto, no qual o
proﬁssional tem liberdade e autonomia

GUIDEFIX oferece a otimização da
instalação dos implantes com maior ﬁdelidade ao planejamento reabilitador
protético com segurança e previsibilidade.
Com o uso do GUIDEFIX é possível
realizar a instalação de implantes com
uma técnica cirúrgica minimamente invasiva, vantajosa tanto para o cirurgiãodentista quanto para o paciente.
A ausência de incisões, retalhos e suturas torna o procedimento cirúrgico
muito mais rápido para o proﬁssional

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para determinar quais serão seus prestadores de serviço na realização do planejamento protético-cirúrgico e na confecção das guias cirúrgicas, tendo a
possibilidade de poder realizar todas as
etapas com seus próprios equipamentos. O kit cirúrgico GUIDEFIX é intuitivo com a organização por cores e indicação da sequência de fresagem, pos-

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CLESTA EIII – BELMONT
Clesta eIII - equipamento de padrão
global, no qual a essência da tecnologia
eletro-hidráulica e do sistema de controle de ar foram concentradas, de
forma compacta que permite realizar
movimentos suaves com alta potência.

Projetada para fornecer o maior conforto ao paciente a Clesta eIII tem uma
mesa de dentista com movimentação
suave para minimizar o stress durante
o tratamento.
A Clesta eIII é sinônimo de tecnologia, eﬁciência e ergonomia para seu consultório.

Visite nosso estande (Av. H – Rua
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operabilidade.
Seu consultório merece toda a tecnologia, seu paciente o máximo conforto.

Feira do CIOSP
Um espaço para o proﬁssional conhecer
os produtos e técnicas mais inovadoras do mercado
A FIOSP é reconhecida por reunir
marcas renomadas, pequenas empresas
e expositores internacionais que apresentam aos cirurgiões-dentistas um amplo universo de produtos e serviços da
indústria odontológica. A feira comercial
se posiciona entre as quatro geradoras
do maior volume de negócios em nível
internacional, uma oportunidade para
ampliar a troca de experiências entre os
proﬁssionais da Odontologia.
Diversas áreas do setor odontológico,
de todos os portes de negócio e com
grande representatividade da economia
do país, incluindo fornecedores de materiais básicos a investimentos tecnológicos estão presentes na feira. Produtos e
serviços que proporcionam um melhor
atendimento às necessidades dos pacientes estão disponíveis. É uma oportunidade de realizar negócios e ter acesso a
preços promocionais para aquisição de
equipamentos e material de trabalho.
Este ano a FIOSP reúne cerca de
200 expositores nacionais e 50 expositores internacionais de 12 países participantes: Alemanha, China, Coreia, EUA,

Finlândia, Israel, Itália, Malásia, Paquistão, Polônia, Portugal e Suíça estarão presentes para divulgar os lançamentos em
produtos, equipamentos, técnicas inovadoras e apresentar as revoluções tecnológicas.
É na FIOSP que empresas e indústrias odontológicas fazem os seus grandes
lançamentos em produtos e tecnologia e
ainda promovem diversas promoções e
facilidades na aquisição de materiais. Os
congressistas ainda têm a oportunidade
de conhecer e avaliar os produtos e serviços expostos, tirar dúvidas sobre indicações e contraindicações e manter relacionamento com as empresas.
O espaço atrai o acadêmico e recém-formado, o clínico e o pesquisador, reunindo todos os setores odontológicos.

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SISTEMAA DE
SIS
GUIADA
CIRURGIA GU
CI
U
Instalação de todos os implantes
B-Fix Profile em um único Kit
StopDrill em o uso de peças móveis
Possibilidade de cirurgia minimamente
invasiva

Mesmo protocolo de perfuração

Fresas curtas e longas

Anilhas específicas para cada implante

Códigos de cor por implante

Fresa Longa
Para implantes de 8.5 a 15mm

Fresa do kit convencional

Fresa Curta
Para Implantes de 8.5 a 10mm
Mesma dimensão da fresa do kit convencional

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